Aborto Espontâneo

Perda gestacional

É importante falar sobre Aborto Espontâneo

Hoje em dia já se começa a falar em aborto espontâneo, contudo a forma como a sociedade lida com estas mães, que o são sem serem, ainda não é, de maneira nenhuma, a melhor. As mulheres que vivenciam a perda de um bebé que se está a desenvolver dentro delas, sentem uma perda inimaginável! Mas como são mal compreendidas e a sociedade ou a própria família, não querem ouvir, fecham-se na sua dor e choram, choram para dentro…


maternidade-interrompidaManuela Pontes, fundadora e presidente da associação Projecto Artémis desde 2001, desenvolve um trabalho incessante com a finalidade de projectar a causa social da perda gestacional. Sofreu ela própria duas perdas e desde então, luta pela dignidade e afectividade nesta dor que ninguém quer ver.

É autora de dois livros sobre o tema, o primeiro intitulado “Pacto de Silêncio” pelas edições Papiro e o segundo, acabado de editar, chamado “Maternidade Interrompida – o drama da perda gestacional” pelas edições Ágora. Neste último livro, Manuela fala da sua experiência e da experiência de outras mulheres que passaram pelo mesmo. Não deixe de ler este livro muito importante para as pessoas que vivenciam este problema e para sociedade que mal compreende e mal acolhe.

Dinamiza o site projectoartemis.blogs.sapo.pt, que pretende ser um espaço com o objectivo de informar as mulheres que vivenciam a perda de um bebé ao longo da gravidez e quebrar o pacto de Silêncio que resulta deste processo de luto.

Manuela deu uma entrevista interessante ao portal.rpc onde fala do problema do aborto espontâneo, do sofrimento, da dor que se sente, da pouca abertura da sociedade, do projecto Artémis. Muito interessante, a não perder.

“Para ti mãe que perdeste um ou mais filhos, chora a tua dor, mas não te feches, procura dentro ti as mesmas forças que te ajudaram a decidir ser mãe, e lembra-te que ninguém, mas ninguém, te tira esse filho que sentiste dentro de ti. Segue em frente, levanta-te e pensa nos filhos que ainda vais ter, sim, tu vais voltar a ser Mãe!” Anónimo.





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